quinta-feira, 7 de julho de 2011



"Nunca tive medo da morte e, além disso, acho que Deus está me dando a oportunidade de determinar prioridades. E eu só quero escrever. Tenho uns quatro/cinco livros a parir ainda, chê.(…) Não sinto nenhum rancor, nenhuma mágoa. Chorei algumas vezes porque a vida me dá pena, e é tão bonita. Passeio pelos corredores da enfermaria e vejo cenas. Figuras estarrecedoras. Saio dessa mais humano e infinitamente melhor, mais paciente - me sinto privilegiado por poder vivenciar minha própria morte com lucidez e fé.Te amo muito (…) Nada disso é segredo de Estado, se alguém quiser saber, diga. Quero ajudar a tirar o véu de hipocrisia que encobre este vírus assassino.Mas creia,estou equilibrado, sereno, e às vezes até feliz.Muito amor,seu Caio F.(finalmente um escritor positivo!)PS - Não se preocupe. Não fique triste. Tudo me parece lógico: Que outra morte eu poderia ter? É a minha cara! E futilidade sempre foi matéria de salvação: convenhamos que é muito moderno, muito in… Só choro às vezes porque a vida me parece bela (O sol. As cores. As coisas). Mas é de emoção, não de dor. Tá tudo certo. Love Love Love Its All We Need Always."

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