
Eu pensei que de vez em quando, se eu me cedesse a tentação de me consolar um pouco, de matar um pouco a saudade, fosse ficar mais fácil, fosse ficar melhor. Mas a verdade mesmo é que não é; é como se doesse mais. É como se as pessoas ficassem tocando nas minhas feridas, é como se a dor ficasse exposta, como se eu estivesse pedindo para que me vissem sofrer. Talvez, a maior dor, seja da solidão de ninguém fazer nada diante as minhas lágrimas de sofrimento. Mas a culpa é minha de acreditar e esperar das atitudes dos outros um pouco mais de compreensão. A sensação dos excessos de remendos para curar-me das dores, é sufocante. E o sentimento de tudo isso não passar, é pior ainda. As duvidas impregnam a minha mente com “Um dia isso passará?” e sem respostas, elas permanecem em mim. Com a dor, sendo a dor, ela está lá.
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